Como funciona o Datalogger interno na Linha FT!
Os módulos FuelTech FT250, FT300, FT350 ou FT400 tem como um de seus recursos voltado para aquisição de dados chamado "Datalogger". Esta função é utilizada para registrar o funcionamento do motor, através do sinal de sensores lidos pelo módulo de injeção. Para visualizar o Log gerado é necessária a comunicação com o Software FuelTech Datalogger disponível em nosso site () gratuitamente, essa comunicação entre o Software e sua ECU ocorre através do Conversor USB/CAN .


O Datalogger interno pode gravar até 23 canais, dentre eles, alguns que não são captados pelo Datalogger externo: tempo de injeção bancadas A e B, percentual de injeção bancadas A e B, ponto de ignição, rotação, funcionamento das sete saídas auxiliares, TPS, temperatura do motor e do ar, pressão de óleo e combustível, sonda lambda, botão two-step, MAP, sensor de fase e tensão de bateria. Essas informações internas são de extrema importância para visualizar correções na programação ou diagnosticar anomalias.
Tipos de Log
Há duas maneiras de armazenar os
dados gravados na injeção, são elas: “Log Único” e “Log Contínuo”.
Log contínuo: neste modo de gravação, assim que iniciado o log, o módulo fica continuamente gravando os sinais de funcionamento do motor. Quando a memória fica cheia, o início do log começa a ser excluído para que a gravação continue. Desta forma, os últimos minutos de funcionamento do motor estarão sempre gravados na memória do módulo.

Formas de início e parada da gravação
Há duas maneiras de iniciar a gravação no Datalogger Interno: sinal de RPM ou botão de Two-Step. Ao selecionar a opção “Sinal de RPM”, a gravação será iniciada apenas quando a rotação programada for atingida. O menu para indicar a rotação desejada só aparece nesta opção. Se for escolhida a opção “Sinal de Two-Step”, os logs iniciarão apenas quando o botão de Two-Step for pressionado. A gravação só será interrompida se a memória for toda preenchida (Log Único), ou então, se o módulo for desligado (Log Contínuo/Log Único). Lembre-se que se o módulo for ligado novamente os dados serão mantidos, a menos que uma nova gravação seja iniciada (rotação programada atingida ou botão two-step pressionado), neste caso o log antigo será sobrescrito/apagado.
Taxa de amostragem
A taxa de amostragem define a qualidade do Log. Quanto maior a taxa de amostragem, mais preciso será o gráfico, em contrapartida, o tempo disponível para gravação será menor. Para o acerto em qualquer aplicação, é interessante que a precisão do log seja a maior possível (recomendável 20HZ), para detectar uma possível falha num ponto específico do mapa. Quanto menor for a taxa de amostragem selecionada, mais “quadriculado” e sem resolução ficará o gráfico. Do contrário, quanto maior for a taxa de amostragem, mais detalhado o gráfico será.

Segue abaixo video com mais dicas sobre o uso do Datalogger da linha FT.
Datalogger interno linha “Power FT”
